Durante muito tempo, o texto de Provérbios 31 parecia uma lista de exigências impossíveis.
Uma mulher incansável, sábia, perfeita em tudo. E, ao nos compararmos com ela, facilmente nos sentimos insuficientes.
Mas quando lemos à luz da revelação de Cristo, entendemos que a mulher virtuosa é uma figura da Igreja, a Noiva do Cordeiro.
A virtude dessa mulher não está no que faz, mas em quem ela é unida ao seu Noivo.
A sabedoria que a guia é Cristo (1 Coríntios 1:30).
“É, porém, por causa dele que vocês estão em Cristo Jesus, o qual se tornou para nós sabedoria de Deus, justiça, santidade e redenção,”
A sua força vem do Espírito.
As suas vestes são de justiça.
E a sua beleza está em refletir o caráter do Amado.
Assim como ela cuida, provê, serve e confia, também a Igreja, fortalecida por Cristo, se levanta para agir no mundo, não por mérito próprio, mas pela graça recebida.
A figura da “mulher virtuosa” não é um ideal inalcançável, mas um retrato espiritual da vida em Cristo.
A Igreja de Cristo não faz para ser ou ter; ela revela o que já é e manifesta aquilo que em Cristo já possui.