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“Nós amamos porque Ele nos amou primeiro.”

Fala-se muito em amor… Amor soa bem! Amor é positivo! Amor faz bem!

Amor de vários tipos; Amor de muitas formas, feitios, cores e tamanhos. 

A verdade é que a Palavra traz-nos uma definição de amor como algo tão profundo e ao mesmo tempo tão simples, que somos incapazes, por nós próprios de o compreender e consequentemente, de o viver. 

O apóstolo João mostra-nos no excerto da sua carta acima, que nós amamos porque Ele nos amou primeiro. 

Nós aprendemos a amar na medida em que aprendemos sobre como fomos amados por Deus. 

O amor em que somos desafiados a viver é precisamente a imitação desse amor. 

Ora a Palavra também nos diz que Deus não apenas nos amou, não apenas nos decidiu amar pontualmente, mas que Deus é amor! 

Deus amou-nos porque isso é um reflexo do seu carácter, é quem Ele é. 

Também sabemos que o Espírito de Deus habita em nós e que nos leva num caminho de aperfeiçoamento até sermos conforme a imagem de Jesus. Destas duas premissas, percebemos que o alvo de Deus é que o nosso amor seja isto, um reflexo de quem somos! Não que decidamos amar pontualmente, mas que o amor prático seja uma extensão do nosso carácter, em qualquer situação, com qualquer pessoa. 

Só sendo o amor algo que parte de quem nós somos, de um coração realmente transformado, é que podemos imaginar que se possa tornar realidade de vida coisas como (e pensemos bem como isto é radicalmente diferente do comum) fazer o bem a quem nos faz mal; orar sinceramente por aqueles que nos odeiam; dizer bem de quem diz mal de nós; dar a outra face e ficar vulnerável com quem nos ofende; dar a todos os que nos pedirem; emprestar sem esperar que devol-vam; fazer aos outros o que queremos que nos façam; viver como servos uns dos outros; ser misericordiosos como Deus é connosco; perdoar sempre; dar a vida uns pelos outros… 

Um amor que não se importa de ser prejudicado, que é vulnerável, que é verdade e que inevitavelmente expõe as intenções dos corações de quem nos rodeia, sendo luz! 

Somos chamados a uma sabedoria de vida em amor que soa a loucura e que de maneira alguma soa como amor que por aí se fala.